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Cálculo do Simples Nacional em 2025

Índice

Manter a contabilidade organizada é essencial para o sucesso de qualquer negócio. Em 2025, com novas regulamentações e avanços tecnológicos, as empresas precisam estar atentas a boas práticas contábeis para garantir conformidade fiscal e uma gestão financeira eficiente. O Simples Nacional, por exemplo, continua sendo uma opção relevante para micro e pequenas empresas, simplificando a tributação e reduzindo a burocracia fiscal.

Com a digitalização dos processos financeiros e a crescente exigência por transparência fiscal, a organização contábil se tornou ainda mais estratégica. Empresas que mantêm registros detalhados e atualizados conseguem ter uma visão mais clara sobre seus custos, receitas e obrigações tributárias. Isso não só facilita a gestão financeira, mas também contribui para uma melhor tomada de decisões no curto, médio e longo prazo.

Além disso, uma contabilidade bem estruturada permite que as empresas aproveitem benefícios fiscais e reduzam sua carga tributária de forma legal, maximizando a rentabilidade do negócio. Ter um planejamento contábil adequado ajuda a evitar surpresas desagradáveis, como autuações fiscais e multas decorrentes de erros ou falta de documentação.

Outro ponto crucial é a facilidade no acesso ao crédito. Bancos e instituições financeiras analisam cuidadosamente a saúde financeira de uma empresa antes de conceder empréstimos ou financiamentos. Empresas que apresentam balanços contábeis organizados e relatórios financeiros precisos têm muito mais chances de obter condições favoráveis ao buscar crédito para expansão ou melhoria operacional.

Dessa forma, a contabilidade não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, mas como uma ferramenta estratégica que pode impulsionar o crescimento sustentável da empresa. Empreendedores que compreendem a importância de uma contabilidade bem estruturada conseguem tomar decisões mais informadas e eficazes, garantindo a solidez do negócio em um ambiente empresarial cada vez mais competitivo.

O que é o Simples Nacional?

Simples Nacional é um regime de tributação simplificado criado para beneficiar microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) no Brasil. Instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, ele tem como objetivo unificar e simplificar o pagamento de diversos impostos, reduzindo a carga tributária e a burocracia para empresas com faturamento anual limitado.

Esse regime facilita o cumprimento das obrigações fiscais, pois reúne em uma única guia (o DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional) os principais tributos federais, estaduais e municipais. Além disso, ele oferecOe alíquotas reduzidas e progressivas, dependendo do faturamento da empresa e da atividade exercida.

Uma das principais vantagens do Simples Nacional é a simplificação na gestão tributária, permitindo que pequenas empresas tenham um modelo de tributação mais acessível e previsível. Dessa forma, empresários conseguem focar mais no crescimento do negócio, sem precisar lidar com um sistema tributário excessivamente complexo.

Outro benefício relevante é a redução da carga tributária em comparação com outros regimes. Empresas que se enquadram no Simples Nacional pagam impostos de forma unificada, o que reduz os custos administrativos e facilita o planejamento financeiro.

O Simples Nacional também permite que empresas participem de licitações públicas com mais facilidade, pois muitas exigências burocráticas são simplificadas para negócios enquadrados nesse regime. Isso abre novas oportunidades de mercado e pode impulsionar o crescimento da empresa.

No entanto, apesar de todas essas vantagens, é essencial que os empresários monitorem o faturamento do negócio para garantir que continuam elegíveis ao Simples Nacional. O limite anual de receita bruta para empresas que optam por esse regime é de R$ 4,8 milhões. Caso esse valor seja ultrapassado, a empresa deverá migrar para outro regime tributário, como o Lucro Presumido ou Lucro Real.

Além disso, é fundamental que as empresas realizem um planejamento tributário contínuo para garantir que estão aproveitando ao máximo os benefícios do Simples Nacional. Contar com o suporte de um contador especializado pode fazer toda a diferença para otimizar a carga tributária e evitar problemas fiscais no futuro.

Quem pode aderir ao Simples Nacional?

Podem optar pelo Simples Nacional as empresas que atendem a certos critérios, como:

Regularidade Fiscal: A empresa não pode ter débitos tributários com a Receita Federal, estados ou municípios.

Faturamento Anual:

Até R$ 360 mil para microempresas (ME).

Até R$ 4,8 milhões para empresas de pequeno porte (EPP).

Natureza Jurídica: Empresas individuais, EIRELI, sociedades limitadas e outras categorias previstas.

Atividade Econômica: Algumas atividades, como empresas financeiras e negócios ligados a importação/exportação, não podem aderir.

Quais impostos estão incluídos no Simples Nacional?

O Simples Nacional unifica o recolhimento de até oito tributos em uma única guia de pagamento:

  • Tributos Federais:
    • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica).
    • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
    • PIS/Pasep.
    • Cofins.
    • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
  • Tributos Estaduais:
    • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
  • Tributos Municipais:
    • ISS (Imposto sobre Serviços).
  • Contribuição Previdenciária Patronal (CPP): Parte da contribuição destinada ao INSS.

Como funciona o cálculo do Simples Nacional?

O cálculo do Simples Nacional é feito com base no faturamento bruto da empresa, levando em consideração o regime progressivo de alíquotas e o tipo de atividade exercida. O sistema foi criado para facilitar a arrecadação de impostos de micro e pequenas empresas, unificando diversos tributos em uma única guia de pagamento, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

Abaixo, explicamos como funciona o cálculo passo a passo.

Passo 1: Identificar o Faturamento Bruto

O primeiro passo é determinar o faturamento bruto da empresa:

  • Mensal: Valor total das vendas ou serviços realizados no mês.
  • Anual: Soma do faturamento dos últimos 12 meses.

O faturamento bruto anual é utilizado para enquadrar a empresa em uma faixa específica da tabela do Simples Nacional.

Passo 2: Identificar a Tabela e o Anexo

As empresas são classificadas em cinco anexos, que definem a alíquota inicial e a forma de cálculo do imposto:

Anexo I – Comércio: Empresas que vendem mercadorias, como lojas de roupas, supermercados e eletrônicos.

simples nacional

Anexo II – Indústria: Indústrias de pequeno porte, como fábricas e produtores artesanais.

Anexo III – Serviços: Prestadores de serviços como academias, agências de publicidade e escritórios de contabilidade.

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Anexo IV – Serviços Específicos: Atividades que envolvem mão de obra intensiva, como construtoras e empresas de limpeza.

Anexo V – Outros Serviços: Profissionais que exercem atividades regulamentadas, como engenheiros e advogados.

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Cada anexo possui uma tabela de faixas de faturamento e alíquotas específicas, que variam de 4% a 33%.

Passo 3: Encontrar a Faixa de Faturamento

As tabelas do Simples Nacional são divididas em seis faixas de faturamento, com base no faturamento bruto acumulado nos últimos 12 meses. À medida que a empresa cresce, a alíquota aplicada também aumenta, tornando fundamental um controle preciso das receitas para evitar surpresas fiscais. A cada faixa, um percentual diferente de imposto é aplicado, e para calcular corretamente os tributos, é essencial acompanhar a evolução do faturamento mês a mês.

Além disso, empresas prestadoras de serviço precisam considerar o fator R, que pode impactar a tributação ao determinar se a empresa será enquadrada em uma tabela mais vantajosa dentro do Simples Nacional. A correta análise dessas faixas e a escolha do enquadramento ideal podem fazer uma grande diferença na carga tributária anual da empresa.

Para evitar erros e garantir que a empresa esteja sempre pagando o valor correto de impostos, contar com um contador especializado no Simples Nacional pode trazer maior segurança e eficiência para a gestão tributária.

Passo 4: Aplicar a Fórmula do Simples Nacional

Após determinar a tabela e a faixa, o cálculo do imposto é feito usando a seguinte fórmula:

Valor do DAS = [(Faturamento Bruto dos Últimos 12 Meses × Alíquota) – Parcela Deduzir] ÷ Faturamento Bruto dos Últimos 12 Meses

Legenda:

  • Alíquota: Percentual da tabela do Simples Nacional correspondente à faixa de faturamento.
  • Parcela a Deduzir: Valor fixo definido na tabela para cada faixa, que ajusta a carga tributária e reduz o imposto devido.

Passo 5: Recolhimento dos Tributos

O valor encontrado na fórmula será o montante a ser pago no DAS. Essa guia recolhe os seguintes tributos:

  • IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, CPP (federais).
  • ICMS (estadual).
  • ISS (municipal).

Cada tributo é recolhido proporcionalmente ao faturamento da empresa e ao tipo de atividade, conforme estabelecido na tabela.

Exemplo Prático

Cenário:

  • Uma loja de roupas faturou R$ 30.000,00 no mês.
  • O faturamento bruto acumulado nos últimos 12 meses foi de R$ 360.000,00.
  • Atividade enquadrada no Anexo I (Comércio).
  • Alíquota correspondente à faixa: 6%.
  • Parcela a Deduzir: R$ 5.940,00.

Cálculo:

  • Valor do DAS=(360.000×6%)−5.940×30.000/360.000
  • Valor do DAS=21.600−5.940​×30.000/360.000
  • Valor do DAS=15.660​×30.000/360.000
  • Valor do DAS=0,0435×30.000
  • Valor do DAS = R$ 1.305,00

O valor a ser pago no mês seria R$ 1.305,00, que já inclui todos os tributos.

Fatores que influenciam o cálculo

O Simples Nacional tem regras específicas que podem alterar o valor do imposto devido, como:

  • Fator R: Para serviços do Anexo V, a folha de pagamento influencia a alíquota
  • Substituição tributária: Algumas mercadorias estão sujeitas a impostos estaduais adicionais
  • Exclusão do Simples: Se a empresa ultrapassar o faturamento limite, precisará migrar para outro regime

Importância de Fazer o Cálculo Corretamente

  • Evita erros fiscais: Um cálculo incorreto pode resultar em multas e penalidades.
  • Planejamento financeiro: Saber o valor exato dos impostos ajuda a controlar melhor o fluxo de caixa.
  • Aproveitamento de benefícios: A fórmula considera deduções que podem reduzir a carga tributária.

O cálculo do Simples Nacional é baseado no faturamento e no tipo de atividade, com o objetivo de simplificar o recolhimento de impostos para micro e pequenas empresas. Esse regime tributário unifica o pagamento de diversos tributos, incluindo IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS, ICMS e INSS, reduzindo a burocracia e facilitando a vida do empreendedor.

Embora o sistema seja acessível e projetado para tornar a tributação mais prática, erros podem ocorrer, especialmente ao identificar a tabela correta e as faixas de faturamento aplicáveis ao negócio. O Simples Nacional é dividido em anexos que categorizam diferentes tipos de atividades, cada um com alíquotas progressivas que variam conforme o faturamento acumulado nos últimos 12 meses. Caso o empresário utilize a tabela errada ou não considere o fator R (para prestadores de serviço), pode acabar pagando impostos acima do necessário.

Além disso, empresas que ultrapassam o limite anual de R$ 4,8 milhões precisam migrar para outro regime tributário, como o Lucro Presumido ou Lucro Real. A falta de acompanhamento pode levar a problemas fiscais, pagamento indevido de impostos ou necessidade de ajuste retroativo, gerando custos inesperados. Por isso, contar com um contador especializado no Simples Nacional é essencial para evitar equívocos e garantir que a empresa esteja enquadrada corretamente, maximizando a economia tributária e mantendo a conformidade fiscal.

Vantagens do Simples Nacional

  • Unificação de Tributos: Pagamento simplificado em uma única guia (DAS), reduzindo o tempo e os custos com a gestão tributária.
  • Alíquotas Reduzidas: Para empresas de pequeno porte, as alíquotas são mais vantajosas em comparação a outros regimes como o Lucro Presumido ou Lucro Real.
  • Desoneração da Folha de Pagamento: Em algumas atividades, o Simples Nacional oferece benefícios relacionados à folha salarial.
  • Facilidade de Acesso: O sistema é simplificado, com menor burocracia e menos obrigações acessórias.
  • Competitividade no Mercado: A redução de custos fiscais permite preços mais competitivos e maior margem de lucro.

Desvantagens do Simples Nacional

Apesar das vantagens, o regime pode não ser a melhor opção para todas as empresas. Algumas desvantagens incluem:

  • Limite de faturamento anual
  • Algumas atividades têm alíquotas elevadas
  • Possibilidade de pagar mais impostos do que em outros regimes

Como funciona a alíquota do Simples Nacional?

A alíquota no Simples Nacional varia de acordo com o faturamento bruto anual da empresa e o tipo de atividade econômica, seguindo as regras das tabelas de tributação divididas em anexos. Esses anexos classificam as atividades em cinco grupos:

  • Anexo I: Comércio.
  • Anexo II: Indústria.
  • Anexo III, IV e V: Serviços (divididos por complexidade e lucratividade).

À medida que o faturamento aumenta, as alíquotas também se tornam progressivamente maiores, variando entre 4% e 33%.

Como calcular corretamente os impostos?

Para garantir um cálculo correto, recomenda-se:

  • Utilizar o Portal do Simples Nacional para calcular e gerar a guia de pagamento
  • Acompanhar mensalmente o faturamento acumulado para evitar surpresas
  • Contar com um contador especializado para garantir conformidade e planejamento tributário

O Simples Nacional é um regime vantajoso para muitos empreendedores, pois simplifica o pagamento de impostos ao unificar diversos tributos em uma única guia, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). No entanto, seu cálculo exige atenção, pois as alíquotas variam conforme o faturamento acumulado nos últimos 12 meses e o tipo de atividade da empresa.

Conhecer as alíquotas, regras e impactos no seu negócio é fundamental para garantir que a empresa pague apenas o necessário em tributos. O Simples Nacional é dividido em anexos, cada um destinado a um tipo de atividade, como comércio, indústria e prestação de serviços. Dentro de cada anexo, há faixas de faturamento que determinam a alíquota aplicada, tornando essencial o acompanhamento contínuo das receitas para evitar surpresas fiscais.

Além disso, para empresas prestadoras de serviço, o Fator R pode influenciar a tributação. Esse fator é calculado com base na relação entre a folha de pagamento e o faturamento da empresa e pode determinar se a empresa pagará impostos por uma alíquota menor ou maior. Um erro no enquadramento pode levar a um pagamento indevido de tributos, afetando a rentabilidade do negócio.

Outro ponto importante é a necessidade de monitoramento do faturamento anual. Empresas que ultrapassam o limite de R$ 4,8 milhões precisam migrar para outro regime tributário, como o Lucro Presumido, o que impacta diretamente o valor dos impostos a serem pagos. Para evitar equívocos e garantir que a empresa esteja enquadrada corretamente, contar com um contador especializado no Simples Nacional pode ser a melhor estratégia para otimizar a carga tributária e evitar problemas fiscais.

Como aderir ao Simples Nacional?

Para optar pelo Simples Nacional, a empresa deve:

  • Estar regularizada com todas as obrigações fiscais.
  • Solicitar a adesão no portal do Simples Nacional no início do ano fiscal ou no momento de abertura da empresa.
  • Verificar se a atividade econômica é permitida para esse regime.
  • Acompanhar o deferimento da adesão pela Receita Federal, estados e municípios.

Quem não pode aderir ao Simples Nacional?

Algumas empresas não podem optar pelo Simples Nacional, como:

  • Empresas com faturamento superior ao limite estabelecido.
  • Negócios com sócios que participam de outras empresas cuja receita bruta global ultrapasse o limite permitido.
  • Empresas do setor financeiro, como bancos e corretoras.
  • Negócios com dívidas tributárias não regularizadas.

Quando o Simples Nacional pode não ser vantajoso?

O Simples Nacional pode não ser ideal em algumas situações, como:

  • Empresas com alto faturamento próximo ao limite e baixa lucratividade, que acabam pagando alíquotas mais altas.
  • Negócios que têm muitas exportações ou operações interestaduais, onde outros regimes tributários podem ser mais vantajosos.
  • Empresas que não se beneficiam da desoneração da folha de pagamento.

Impactos da Reforma Tributária no Simples Nacional

Com a possível aprovação da Reforma Tributária, o Simples Nacional poderá passar por ajustes significativos. Entre as mudanças propostas, está a unificação de tributos e o fim da cumulatividade em certos setores, o que pode afetar as regras e alíquotas do regime.

Se você precisa de ajuda para calcular o Simples Nacional e entender qual o melhor regime tributário para a sua empresa, conte com a Castanha Consultoria. Nossa equipe especializada pode auxiliar na gestão fiscal do seu negócio de forma segura e eficiente.

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